ALBI Henri, jesuíta francês, nascido em Bolène (Vaucluse) em 21 de janeiro de 1590, admitido em 30 de novembro de 1607, lecionou belas-letras, retórica, filosofia e teologia, foi reitor dos colégios de Avignon, Arles, Grenoble e Lyon, e faleceu em Arles, em 6 de outubro de 1658.
Além de algumas vidas de santos, elogios aos cardeais franceses e um pequeno tratado sobre a Arte de amar a Deus, ele publicou: Défense de la conception toute pure et sans tache de la Saincte-Vierge et des raisons que l'on a d'en espérer de l’Église une dernière définition, Grenoble, 1654, in-8°, sob o pseudônimo "le sieur de Cabiac prêtre, docteur en théologie."
Ele também escreveu um livro ou opúsculo (aparentemente raro, pois nunca o encontrei): L'Anti-Théophile ou réponse au livre qui porte pour titre : Le Théophile paroissial de la Messe de paroisse, Lyon, 1649, in-12. Esta obra era uma defesa dos privilégios dos regulares, atacados inicialmente por um capuchinho, Pe. Bonaventure de la Bassée, em seu Parochianus obediens, 1633, reimpresso sob os títulos: Theophilus parochialis, 1635, 1638, e Parochophilus, 1657. A parte que tratava da missa paroquial foi traduzida para o francês por um sacerdote de Paris em 1649; foi então que o Pe. Albi entrou em campo, refutando Benoit Puys, o tradutor, que replicou com sua Response chrétienne à un libelle anonyme, honteux et diffamatoire, 1649. O Pe. Albi respondeu com sua Apologie pour l'Anti-Théophile paroissial, por Paul de Cabiac, prêtre régulier, 1649. Os dois adversários encerraram a querela reconciliando-se publicamente em Lyon, diante de dezessete pessoas notáveis. Pascal usou o documento redigido nesta ocasião em sua quinzième Provinciale.
Referências: De Backer e Sommervogel, Bibliothèque de la Compagnie de Jésus, t. I, col. 134-136; t. VIII, col. 1599.
C. Sommervogel.