ALBERTO DE BRANDENBURGO, nascido em 17 de maio de 1490, falecido em 20 de março de 1568, ingressou na ordem teutônica em 13 de fevereiro de 1511 e logo se tornou seu grão-mestre. Ele recusou-se a prestar juramento nessa qualidade a seu tio Sigismundo, rei da Polônia, o que resultou em guerra. Derrotado, Alberto de Brandemburgo foi obrigado a assinar uma trégua de quatro anos, durante a qual buscou aliados por toda a Alemanha. Em 1522, foi à cidade de Nuremberg e lá acompanhou as pregações de Osiander. Dois anos depois, encontrou-se com Lutero em Wittenberg, que o aconselhou a abandonar a regra de sua ordem, casar-se e transformar em ducado, para seu benefício, as terras que governava até então como grão-mestre da ordem teutônica. Percebendo que não tinha mais nada a esperar da Alemanha, ele fez as pazes com Sigismundo, que o reconheceu, assim como a seus herdeiros, como duque de tudo o que a ordem teutônica possuía na Prússia, com a única condição de receber a investidura do rei da Polônia. Logo depois, ele se casou e introduziu a Confissão de Augsburgo em seus Estados. O imperador Carlos V declarou nulo esse tratado e colocou Alberto sob banimento do império, como apóstata e usurpador. Mas, fortalecido pelo apoio de Sigismundo, o novo duque manteve-se no poder e favoreceu com todo seu empenho os erros luteranos, que tão bem serviram a suas ambições. Em 1544, fundou a Universidade de Königsberg. No entanto, o acordo não se sustentou entre o rei da Polônia e Alberto de Brandemburgo, e uma assembleia realizada em Lublin, em 1566, retirou dele toda autoridade.
L’Art de vérifier les dates, 1819, t. XXI, p. 492.
B. Heurtebize.