Discípulo de Eusébio (foto) e seu sucessor, em 340, no assento metropolitano de Cesareia na Palestina, uma figura influente do arianismo estrito, notável por seu talento e erudição, bem como por seu caráter intrigante e versátil. Ele havia escrito obras respeitadas: 17 volumes sobre o Eclesiastes, diversas questões e outros tratados dos quais restam apenas fragmentos insignificantes. Os detalhes podem ser encontrados em Fabricius, Biblioth. graeca, Hamburgo, 1801 sq. (Índice, p. 1, no final do vol. XII).
Acácio aparece entre os líderes do partido eusebiano em vários sínodos: em Antioquia em 341, em Filipópolis em 343, em Milão em 355, em Antioquia em 358. São Jerônimo, De viris illustr., 98, P. L., t. XXIII, col. 699, atribui a suas manobras a intrusão de Félix no assento do Papa Libério. Em 357 ou 358, ele faz depor São Cirilo de Jerusalém, a quem havia consagrado seis ou sete anos antes, e que contestava seus direitos metropolitanos sobre a cidade santa. Em 359 e 360, nos sínodos de Seleucia e Constantinopla, ele se torna líder de uma seita. Veja ACACIANOS. Sob Joviano, ele assina o símbolo de Niceia, em Antioquia, em 363; mas retorna ao arianismo sob Valente. Deposto em Lâmpsaco, em 365, pelos semiarianos, ele ainda permanece em seu assento e morre em 366.
Consulte dom Ceillier, Hist. gén. des auteurs sacrés, Paris, 1737, t. VI, c. III, n. 8; Tillemont, Mémovres, Paris, 1704, t. VI, p. 304 sq.; Le Quien, Oriens christ., Paris, 1740, t. III, col. 559.
X. Le Bachelet