Nome dado a alguns seguidores de Manés, no século III. Os abstinentes se destacavam por seus princípios extremos de ascetismo. A exemplo dos encratitas do século II (ver esse termo), consideravam a matéria como o princípio do mal e do pecado e dedicavam-lhe, na prática, um ódio feroz. Daí, para eles, a luta do espírito e da alma contra o corpo e suas concupiscências, a abstinência de carne, mortificações corporais excessivas e, algo mais grave, o horror ao casamento e a tudo o que diz respeito às relações entre homem e mulher.
G. BAREILLE